quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Pausa

Meus amigos,

Este mês, como puderam perceber, está fraco.
Perdi várias oportunidades de fazer uma sátira, sendo o Apagão a melhor de todas.
Mas a vida é assim mesmo (lugar-comum, mas vai ele mesmo).
Problemas familiares me impedem de ser mais assíduo neste espaço. E resolver problemas pode ser menos simples do que parece à primeira vista.
Assim, apesar de alguns esboços já preparados, o resto deste mês dou uma folga a vocês.
No próximo mês, se Papai Noel deixar, volto à rotina de escrever um post ou dois por semana.
Até breve.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Necessidade da Sátira

Desde que o mundo é mundo, desde a profissão mais antiga, desde Adão e Eva, desde Caim e Abel, o ser humano precisa da sátira. Não o ser humano comum, que crê que as coisas têm nexo, estabilidade e coerência. Que crê no acerto do mundo. Mas o desajustado, aquele que toma a sério aquilo que o ensinaram na escola e nas aulas de catequese. Aquele que toma a sério os preceitos morais e, indignado, assiste o fantástico espetáculo do mundo, dos poderosos e dos não tanto, onde a dupla face, o cinismo, a falsidade são a única e constante regra. Sim, a boa moral, aquela que tantos afirmam seguir, que tantos acusam os outros de transgredir, a boa moral parece existir tão-somente para ser desvirtuada, corrompida e desvalidada. E é exatamente essa dualidade, essa hipocrisia que o autor satírico revela.
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