sexta-feira, 29 de abril de 2011

Inflação, o monstro bonzinho


Um economista disse que todo mundo se acha economista. Sobretudo políticos…
Eu, que não sou economista, que não sou nada aliás, vou dar meu pitaco em matéria tão séria. Ou melhor, tão exotérica. Sim, basta alguém normal começar a cursar economia que, logo, ele está dizendo que tudo é economia, demanda, oferta, elasticidade, etc. Interessante que um historiador vai dizer que tudo é história; um político que tudo é política… Bem, mas não é sobre isso que vamos conversar.
Vamos falar do bicho-papão, moçada. Vamos falar da inflação.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Big Brother da Política

Gostou da ideia, leitor?
Imagine uma câmera atrás de seu político vinte e quatro horas por dia? Imagine uma equipe inteira atrás de nossos ilustríssimos políticos, registrando todas as conversas, todos os encontros, todas as maracutaias?
E sem aquela desculpa: “isso aqui é minha privacidade!” Tem que ser vinte e quatro horas. Mesmo no país calvinista e hipócrita como os EUA (ô meus amigos norte-americanos, é só uma brincadeirinha, viu?), Bill Clinton ainda mandou ver na Casa Branca!!!
Por isso, nosso Big Brother Político não vai ter espaço para nada. O político tem que encarar a vida pública vinte e quatro horas por dia.
E não só durante as eleições, como eu sugeri em minha Reforma Política, mas durante o tempo todo.
Se não aguentar, nem vem!
Se quiser servir o povo, pode servir aparecendo de verdade nas telinhas (e não naquelas maquiagens da realidade chamados programas eleitorais).
Mas tem que tomar cuidado com o político. Vai que ele se acha vítima de bullying!

sábado, 23 de abril de 2011

Retorno improvável

Vá lá, meus amigos, que retornar aqui, depois de tantos meses, é como… é como… Ainda não tenho uma imagem apropriada aqui. Posso afirmar que seria como uma recaída. Uma daquelas recaídas feias. O cara fica meses sem tocar em um copo com álcool e, num belo dia, toma aquele porre desgraçado, descomunal, daquele tipo de se perder nos confins do inconsciente. Bem, meu retorno seria como esse porre. Um porre absoluto. Um porre fundamental. Uma recaída total. Mas…
Ainda assim, com um pé atrás.
Nesses meses aprendi muito sobre a natureza humana. Sobretudo que algumas pessoas não têm nenhum escrúpulo. Bem, disso eu já sabia, mas somente em teoria. Não na prática. O que dá uma luz muito mais vigorosa sobre o assunto.
No entanto, conforme meus preceitos insubornáveis, aqui não é espaço para confissões pessoais.
Além disso, meus meses de afastamento não foram meses de paralisia total. Sobretudo em minha escrita mais pessoal. Estou escrevendo. Se for um lixo, que eu não consiga publicar (o que, infelizmente, não é o que acontece com os lixos literários…). Se eu conseguir publicar, vocês vão ler (ou não, tendo em vista que me ler aqui é muito diferente de ir a uma livraria, desembolsar o dinheiro e comprar o livro) algumas firulas diferentes das firulas escritas aqui.
Aqui eu quero voltar com um ou outro post. De vez em quando. Com muito compromisso com a seriedade.
E a ironia, claro.
Um ou outro post para embaralhar as (minhas) ideias.
Afirmo tão-somente que este espaço ainda está aberto para o que der e vier.

A Ironia do Mundo

 

Isso mesmo, meus amigos.

O mundo nos reserva uma grande ironia.

Há todo tipo de atrocidade ocorrendo; há morte em massa em alguns países; há massacres e genocídios; há, agora, neste exato momento, alguém tramando a mais suja e bandida maldade contra alguém que não tem nada com isso.

Mas tudo bem! O mundo continua girando. Maldade gera maldade, com certeza. Mas nós temos memória de peixe. Esquecemos tudo. Principalmente, se nada ocorreu conosco ou com algum familiar. Nós vemos a atrocidade no noticiário, comentamos que horrível por algumas semanas, mas, depois, prestamos atenção no casamento do príncipe lá da Indonésia (por favor, ponto irônico aqui!!!)…

Essa é a ironia. E o mundo continua o mesmo…

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