O que era a pólvora? Trivial. O que era a eletricidade? Inexpressiva. Essa Bomba Atômica é o Segundo Advento em Ira!
Winston Churchill
Isso mesmo, leitor. Você não leu errado. Trata-se aqui da defesa da bomba atômica (e não sobre a defesa
contra a mesma)– esse dispositivo tão atacado, tão difamado e tão odiado pela intelectualidade, pelos ativistas e pelo homem normal (com exceção, claro, dos militares, dos políticos e do Ahmadinejad…). Sim, meus leitores queridos, eu vou defender com o frio raciocínio que a bomba atômica foi um avanço para a humanidade e, mais do que isso, uma garantia para a nossa existência. Paradoxal, não é mesmo, leitor? Mas aqui, neste blog, sempre defendemos o uso do frio raciocínio paradoxal.
(E deixemos, claro, de lado essas questões menores de quem roubou quem na política brasileira, ou ainda e
em menor magnitude, na política de qualquer país!)
Se o leitor se dispuser a ouvir meus argumentos sem preconceitos, a colocar a mão na consciência e refletir sobre nossa (mal)dita condição humana, eu creio que o leitor perceberá, sim, que a bomba atômica nos salvou. A nós, enquanto humanos, e a todos os seres viventes deste planeta (bem, sobretudo aqueles que ainda não dizimamos…). O leitor, ainda em choque com meus argumentos, pode partir de duas hipóteses: ou o presente escriba é um louco (e eu não nego veementemente que não esteja louco, porque sei, de antemão, que a primeira coisa que os insanos fazem é negar veementemente que estejam loucos…) ou o presente autor é um piadista. Eu, enquanto objeto de análise, não declaro nada, pois não sou autoridade no assunto. Deixo tudo para o leitor. Se louco ou piadista, é com você leitor e sua capacidade intelectual. O leitor mais fino e irônico notará que uma hipótese não exclui necessariamente a outra…