sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Aviso: blog em estado terminal

Aviso aos amigos que este blog está em estado terminal.

Tendo em vista alguns projetos de escrita na mente mirabolante deste não muito prezado autor, o blog Santas Sátiras está sobrevivendo apenas com ajuda de aparelhos.

O autor informou que, em 2012, o blog voltará a ser atualizado.

Se o autor quiser…

Se o autor ainda estiver vivo…

Se o mundo não acabar…

A todos os amigos, aquele abraço. E um até logo.

domingo, 2 de outubro de 2011

Macaco Tião volta e ataca: humanos ou animais?

Vocês são todos testemunhas que eu, um macaco defunto, vez ou outra, faço minha voz soar do além para dizer algumas verdades para vocês, humanos.

Muito me indigno, no entanto, quando vocês, humanos, nos desdenham a nós, primatas superiores a vocês!

Bem sei que há muito Jane Goddal mostrou em seus espetáculos televisivos que somos também destrutivos, aguerridos, conspiratórios e, enfim, bem mais humanos que os outros animais. Aliás, já comentei sobre isso neste blog ínfimo, logo aqui.

Mas vocês ainda vêm com o disparate de nos chamar de humanos? De nos comparar com vocês, bichos destruidores e maléficos?

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Louco, eu? De forma alguma… ou o Experimento Pangloss–parte II

Doutor Pangloss gritava:

“Me tirem daqui! Eu não sou louco! Era tudo faz de conta, tudo parte de um experimento! Eu exijo que me tirem daqui, seus desgraçados!”, e doutor Pangloss bufava, babava, batia as mãos na cabeça, caía no chão.

“Vê-se bem que o doido não tá doido”, disse a enfermeira para o enfermeiro.

“A primeira coisa que eles dizem é que não são doidos”, disse o enfermeiro para a enfermeira.

“Mas eu não sou doido. Eu sou um respeitado pesquisador de psicologia. Eu sou o eminente doutor Pangloss!”

“O seu colega da esquerda pensa que é Napoleão Bonaparte'”, disse a enfermeira.

“O da direita ora diz que é Lula, ora que é FHC. Realmente um caso muito interessante”, disse o enfermeiro.

“Mas eu não sou louco! Eu não sou louco”, esbravejou com fúria doutor Pangloss, o que deixou Lula/FHC ou FHC/Lula e o pobre Napoleão nervosos e agitados. A enfermeira olhou para o enfermeiro e este percebeu que era hora de dar o mata-leão no pobre doutor Pangloss. Este ainda tentou contra-atacar, mas o enfermeiro o agarrou enquanto a enfermeira injetava na veia o doce tranquilizante. E doutor Pangloss caiu em um sono sem sonhos…

domingo, 25 de setembro de 2011

Louco, eu? De forma alguma… ou o Experimento Pangloss–parte I

Tratava-se de um experimento revolucionário em terras tupiniquins. Não que já não tivesse sido realizado em outros países, sobretudo nos ditos países de primeiro mundo, mas, para o Doutor Augusto Pangloss, esse experimento seria um divisor de águas na psicologia brasileira, tal como Moisés foi um divisor de águas na história da humanidade. Vá lá, leitor, talvez nosso doutor Pangloss estivesse um pouco entusiasmado com a experiência e, com isso, a considerasse em termos tão vastos e grandiloquentes, mas quem de nós pode julgar o valor de uma experiência antes mesmo que ela seja realizada? Quem de nós pode julgar despropositada uma experiência de um visionário? Quem de nós pode julgar a sanidade ou insanidade de um renomado cientista que, por vezes ou, aliás, quase sempre, é visto como louco pela sociedade? Não seria a própria sociedade que é louca e o cientista, filósofo ou artista, o único são? Mas isso são considerações que atrapalham o pensamento do cientista, segundo o doutor Pangloss. Temos que ser frios e objetivos, repetia o doutor.

sábado, 17 de setembro de 2011

Justiça: que sátira é possível?

Eu iria começar a série sobre experimentos ficcionais conforme alardeei no último post. No entanto, minha mão não consegue conter a indignação perante alguns fatos recentes de nossa justiça. Em outro post, A Justiça é boa… para os pobres criminosos (aliás, um dos posts mais visitados e nada comentados deste blog), eu afirmei que a justiça era muito boa para os pobres criminosos… Não, não tenho nada contra os bandidos a não ser o fato de eles quererem roubar, matar, estuprar, extorquir, fazer golpes, etc. Acho que eles devem ter os mesmos direitos que todos nós, desde que saibam que, se pegos, deveriam ir para cadeia! Eu só acho que, aqui, são os criminosos que têm direito, sobretudo os criminosos que podem pagar um bom advogado. Para o cidadão comum, pagador de impostos e de promessas, injuriado com os casos de corrupção e de continuísmo, aflito em relação ao aumento da inflação e do preço do pão, temeroso de encontrar uma bala perdida ou um bueiro em chamas, para este cidadão comum, a justiça não funciona. Ou, quando funciona, já é tarde demais! Tarda e falha! O cidadão comum que sofre uma violência, que vê algum familiar morto, que vê sua honra e de sua família agredida, bem esse cidadão deve se fiar que a justiça irá fazer Justiça. E o que ele vê? Quanto ele espera? Por quantos anos o “suspeito” (pois, se chamarmos o cara de culpado antes do trânsito em julgado podemos ser processados por calúnia e difamação e, nesse caso, a justiça é rápida e certeira…) vive, dorme na mesma cama, goza a vida? E depois o culpado consegue redução de pena, sai da cadeia e vive sua vida – e ainda, meus amigos, pode processar você se você ousar chamá-lo de culpado!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Humanidade: exercício de futilidades…

A humanidade é o ápice da criação, certo? Somos os seres mais evoluídos de que temos conhecimento e Deus nos fez à sua imagem e semelhança, não é mesmo?

Bem, vai lá estudar um pouco o comportamento humano. E também história, caro leitor.

Claro, claro, não estou acusando você, leitor, de ser um arrematado canalha. Lembra-se de Hamlet? Somos todos arrematados canalhas? Ah, não leu Hamlet? Viu o filme do Mel Gibson? Tudo bem…

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Marcha em Prol da Corrupção

O Deputado Tomás Armando Mutretas está de volta e com outra polêmica proposta. Tendo em vista os recentes ataques a seu corrupto portfólio, o venerável deputado quer fazer uma Marcha em Prol da Corrupção.

“Vocês vejam bem”, argumenta o deputado, “que a corrupção é o estado natural do homem. Ele não foi expulso do paraíso? Ele não comeu a Eva… digo, o fruto proibido? Pois então! Temos que deixar de ser hipócritas e assumir de vez o nosso lado corrupto! O progresso e a ordem vão agradecer!”

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Direito dos políticos ou uma pequena emenda à Constituição…

Meus amigos,

Todos que me acompanham sabem que sou um defensor da moralidade e dos bons costumes, que sou um defensor da ética e da etiqueta (sobretudo esta sobre aquela) e que sou um dos cobradores dessas atitudes por parte de nossos políticos.

Nossos representantes, no entanto, sofrem demais. São pressionados por todos os lados. Não podem assistir um filme em paz, ou receber uma propina sem câmera escondida! Que absurdo!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Link rápido

Para quem gosta de se (des)iludir com a humanidade, aqui vai um link maneiro:

Para perder a fé na humanidade, de Hélio Schwartsman (colunista da Folha de São Paulo).

Acho que dispensa comentários…

domingo, 28 de agosto de 2011

Sobre escrever e… blogar

Pode parecer um paradoxo – e é! – mas estou dividido entre escrever e blogar.
Constituí este blog com o intuito de tratar temas e assuntos contemporâneos e eternos por meio de uma viés satírico. Além disso, seguindo uma linha mais filosófica (se assim podemos defini-la), tentei esboçar algumas propostas modestas nos moldes das propostas de Jonathan Swift. Essas propostas visam resolver alguns problemas da humanidade com algum meio absurdo – por exemplo, Swift propôs terminar com a pobreza na Irlanda por meio do comércio de recém-nascidos para consumo dos ricos. Isso mesmo. Legal, né, leitor?

sábado, 27 de agosto de 2011

A Defesa da Bomba Atômica – parte II

Eu: “Conforme prometido, continuo a minha defesa da bomba.”

Leitor: “Tá, tá. Já sei. Não dá para entrar no seu argumento logo?”

Eu: “Calma, leitor. Só peço um pouco de paciência…”

  O Mundo Depois da Bomba

Vocês conhecem que o argumento dos EUA para terem usado a bomba em Hiroshima e Nagasaki era forçar uma rendição do Japão? No argumento, os americanos dizem que eles pouparam vidas (norte-americanas, bem entendido…), pois a esperança japonesa era matar tantos americanos quanto pudessem para, por sua vez, poderem negociar um tratado de paz mais palatável a seu gosto. Também tinha aquele negócio samurai de que japonês não perde nunca, que é melhor morrer que perder, que, se perder, o negócio é se matar…

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A Defesa da Bomba Atômica– parte I

O que era a pólvora? Trivial. O que era a eletricidade? Inexpressiva. Essa Bomba Atômica é o Segundo Advento em Ira!
Winston Churchill
Isso mesmo, leitor. Você não leu errado. Trata-se aqui da defesa da bomba atômica (e não sobre a defesa contra a mesma)– esse dispositivo tão atacado, tão difamado e tão odiado pela intelectualidade, pelos ativistas e pelo homem normal (com exceção, claro, dos militares, dos políticos e do Ahmadinejad…). Sim, meus leitores queridos, eu vou defender com o frio raciocínio que a bomba atômica foi um avanço para a humanidade e, mais do que isso, uma garantia para a nossa existência. Paradoxal, não é mesmo, leitor? Mas aqui, neste blog, sempre defendemos o uso do frio raciocínio paradoxal.
(E deixemos, claro, de lado essas questões menores de quem roubou quem na política brasileira, ou ainda e em menor magnitude, na política de qualquer país!)
Se o leitor se dispuser a ouvir meus argumentos sem preconceitos, a colocar a mão na consciência e refletir sobre nossa (mal)dita condição humana, eu creio que o leitor perceberá, sim, que a bomba atômica nos salvou. A nós, enquanto humanos, e a todos os seres viventes deste planeta (bem, sobretudo aqueles que ainda não dizimamos…). O leitor, ainda em choque com meus argumentos, pode partir de duas hipóteses: ou o presente escriba é um louco (e eu não nego veementemente que não esteja louco, porque sei, de antemão, que a primeira coisa que os insanos fazem é negar veementemente que estejam loucos…) ou o presente autor é um piadista. Eu, enquanto objeto de análise, não declaro nada, pois não sou autoridade no assunto. Deixo tudo para o leitor. Se louco ou piadista, é com você leitor e sua capacidade intelectual. O leitor mais fino e irônico notará que uma hipótese não exclui necessariamente a outra…

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Autopromoção! O avarento se diverte no CCBB

Menti. Disse que não ia fazer mais autopromoção e estou fazendo autopromoção.
Dia 20/08/2011, no sábado, às 18:00, haverá a leitura dramatizada de minha peça O avarento se diverte, no Centro Cultural Banco do Brasil.
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É gratuito, sendo que a distribuição de senhas começa às 17:00.
Mais informações: aqui, aqui e ali.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Crise no cartão de crédito mundial

Tudo depende de quem possui a crise no cartão de crédito. Isso é fato. E percebi isso nesta última semana.

Ora, eu já fui rebaixado várias vezes pelas as agências de avaliação de crédito, já recebi ameaças de cobradores por telefone, e-mail, correios e o que mais você pensar. E meu limite de crédito foi expandido. Para eu gastar mais. Para a economia girar (e eu me afundar…). Para ser devorado pelos corrosivos juros. O negócio são os negócios, leitor.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Mercado financeiro e a fome na África

Você que acompanha as notícias do mundo viu, leu, cheirou e comeu notícias sobre o fim-do-mundo-das-bolsas (outro fim de mundo, não é mesmo?) por causa do limite de endividamento dos nossos vizinhos yankees e do seu subsequente rebaixamento (levou notinha vermelha, levou?) e sentiu a facada da abrupta queda como se tivessem mesmo encostado uma faca no seu dorso e levado a outra bolsa – aquela que carrega com você (se você for mulher, pois se for homem…) e chorou como choram os bebês vendo o investimento sucumbir aos humores deste mundo insano.

Tudo bem! Não tenha medo.

O mundo está mudando, é certo. Os EUA não são mais como eram. A Europa está com pé na lama. A Inglaterra, em pé de guerra. O Japão, em frangalhos (mas, ei!, eles ganharam dos EUA no futebol feminino, não é?) E a China continua crescendo.

O mundo está mudando, mas algumas coisas não mudam nunca.

Por exemplo?

A fome na África.

Milhares de pessoas estão morrendo de fome literalmente. E vão morrer. E isso não muda.

Então, o mundo não está mudando tão intensamente, como dizem por aí.

Não é reconfortante, leitor?

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Post sobre os posts de Santas Sátiras

Os posts aqui seguirão algumas regras:

1) Não terão imagens. Cansei de procurar e de enfeitar. É o texto e pronto. Se quer ver figurinhas, vai procurar no Google Imagens;

2) Vão ser extremamente longos, com exceção deste e de outros que serão extremamente curtos. Sou um cara de extremos. (E também quero subverter essa ideia de que na internet só pode haver textos mínimos, pequenos e miúdos para atrair um público maior etc. e tal. Ou lê um discurso encadeado ou vá ver vídeos no youtube!);

3) Ou vão ser hilariantemente sérios ou duramente satíricos;

4) Vão tratar de tudo e de nada. Ao mesmo tempo;

5) Vão atacar o ser humano e todas as suas pretensões;

6) Apresentarão propostas absurdas, como veremos e como já vimos (aqui);

7) Não vão seguir regras nenhumas, muito menos essas.

Pronto.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Google+ versus Facebook ou Quem vai levar mais alguns bilhões de dólares…

Lembra aquele personagem de desenho animado que sempre respondia à pergunta “o que vamos fazer hoje à noite” com um vamos dominar o mundo? Pois é. Pensei muito sobre ele quando me deparei com a nova rivalidade da Google com o Facebook. Não que a Google estivesse à vontade com a ascensão meteórica dessa rede social – que até tem um filme maneiro no currículo.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Jogos Militares Mundiais ou Treinamento?

Não pude deixar de perceber (ainda que viva literalmente no mundo da lua...) que começou no Rio de Janeiro os chamados Jogos Militares Mundiais.
Assistindo esse espetáculo do esporte de guerra, me lembrei de um post publicado aqui sobre uma conexão entre a copa do mundo de futebol e as guerras. O texto é este: Copa do Mundo ou a Grande Preparação.
Realmente, aos Jogos Militares Mundiais serve a alcunha de Preparação para a Guerra!
Todo mundo parece irmão de todo mundo, o chamado espírito esportivo parece prevalecer e todos saem sorridentes na foto.
Mas sempre fica um gostinho de como seria o jogo pra valer!

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Drogas: porque a Legalização não vai mudar nada (ou lá muita coisa)…

Essa é minha opinião, leitor. Eu acho que não vai mudar nada. Quero dizer, não vai mudar lá muita coisa. Talvez fique mais fácil curtir um barato de determinado tipo de droga; talvez nas festinhas de treze anos, em vez de uma bebidinha escondida (agora, nem tanto, não é mesmo? Hoje os adolescentes e pré-adolescentes são assíduos frequentadores de bares…), ofereçam um baseadinho (ué? mas já não fazem isso?)… Mas basicamente não vai mudar nada. Por quê? Bem vamos lá…

O Estado vai liberar o uso de todo e qualquer tipo de droga? Muito difícil. E não vi ninguém defendendo essa tese. Todo mundo que defende a descriminalização das drogas sempre anda na ponta do pé para não parecer avançado demais (o que é lá muito difícil…). Além disso, há drogas que, pela violência química, tornam o indivíduo em um escravo com poucas doses, como o crack, o óxi e as futuras ainda não inventadas… Dessa forma, mesmo com uma descriminalização ainda que radical, sempre haverá drogas ilegais.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Invasão de hackers não afeta Santas Sátiras

Como esse blog é muitíssimo visitado (cerca de 3 visitas por semana, aí incluídas a de seu criador e autor…), como ele é mundialmente conhecido (foi visitado em dezembro de 2008 por um brasileiro perdido na Noruega…), como é debatido na imprensa mundial (foi publicado um artigo no jornal do bairro, de autoria deste nobre escriba), como ele cegamente defende nossos representantes (desnecessário dizer…), os hackers tentaram invadir o nosso servidor e escrever algumas mensagens terroristas.

Eu, como um blogueiro altamente instruído, ainda os sacaneei e afirmei que eles nunca conseguiriam tomar de mim a minha amada senha, que, por acaso, era (e ainda é…) 123456…

Eles riram, me agradeceram e tomaram meu blog!

Por favor, senhores hackers, aqui está meu pedido. Devolvam meu blog! Não me deixem sem ele!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Pessimista Radical e O Otimismo Psicótico

Claro para ser pessimista é preciso ser radical. É preciso ser pessimista até o fundo da alma (se você acredita em alma, tudo bem! Caso contrário, é figura de linguagem!). O cara não pode ser pessimista quando está chovendo e otimista quando está sol. Tem que ser pessimista sobretudo quando o dia está ensolarado. O dia ensolarado é uma conspiração cósmica para afirmar que a vida é boa. A vida é boa, meus caros, mas depende das condições de temperatura e pressão. A vida é boa, o pessimista radical pode afirmá-lo, mas a vida boa é muito precária. Qualquer alteração nas condições e adeus vida boa! A vida é boa, o pessimista radical terá a coragem de dizê-lo, mas o comum é a vida miserável, a vida miserável em todos os seus matizes, desde a vida miserável dos pobres à miséria moral dos ricos.

domingo, 19 de junho de 2011

Partido dos Sem-Vergonha fracassa! Tomás Armando Mutretas se exime de culpa…

Realmente o Partido dos Sem-Vergonha foi um fracasso total. Depois de defender a ideia de que os políticos deveriam assumir publicamente e sem maiores pudores sua sem-vergonhice e de que isso seria uma nova forma de se relacionar com os eleitores, Tomás Armando Mutretas denunciou os antigos colegas de partido de serem sem-vergonhas enrustidos, o que, obviamente, causou grande celeuma.

sábado, 18 de junho de 2011

Emprego dos Sonhos: Ambientalista na Floresta Amazônica

Você é um idealista, leitor? Acredita que, se todo mundo desse as mãos, o mundo seria um lugar melhor? Acredita que, se não houvesse armas de fogo no Brasil, a violência acabaria? Acredita (essa é boa, leitor) que a literatura pode mudar o mundo (mas o que é que a literatura tem a ver com esse tema?)? Acredita que, se não lutarmos para defender a floresta amazônica, o mundo vai deixar de existir?

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Partido dos Sem-Vergonha

Tomás Armando Mutretas retorna aqui para declarar a inauguração do novo partido político brasileiro. O partido dos Sem-Vergonha. Com a palavra sua excelência, Tomás Armando Mutretas:

“Meus caros colegas, venho hoje aqui com muita alegria convocar todos os nobres cidadãos e cidadãs do Brasil para a criação do que será e do que já é o maior e melhor partido do Brasil, o Partido dos Sem-Vergonha!

“Sim, nós, sem-vergonhas, não ficamos propriamente dentro dos armários, como nossos colegas homossexuais, mas ficamos muito tempo na escuridão, na moita e na artimanha. Usávamos de subterfúgios vis para esconder nossa condição de mau-caráter. Quando alguém nos acusava em plenário que éramos uns sem-vergonha, ficávamos indignados (ou fingíamos indignação, melhor dizendo), entrávamos com processos de calúnia e difamação, para que nosso eleitorado continuasse votando em nós. Mesmo que nossa sem-vergonhice chegasse a extremos como, por exemplo, quando possuímos não só amantes fora de casa, mas verdadeiros haréns, ou quando usávamos o dito dinheiro público para os nossos privadíssimos interesses, nós tínhamos, é verdade, a cara dura de afirmar, pela nossa mãe mortinha, que éramos inocentes. Os menos hipócritas afirmavam apenas que todo mundo é inocente até que se prove o contrário…

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Quer atingir o Nirvana? Pega um carro e encare o trânsito…

Meus amigos, por natureza, sou um cara pacato, tranquilo e do bem, como dizem por aí. Se me xingam na rua, eu penso: “Talvez, eles tenham razão…” Se me esbarram enquanto sossegado faço o meu caminho, eu penso: “Puxa! Que chato! Eu fiquei no caminho deles. Peço desculpas”. Se me respondem atravessado quando peço alguma orientação, eu penso: “Vai ver ele ou ela está estressado ou estressada. Outra hora eu peço uma orientação mais condizente…” Então, eu sempre mantenho paciência quando estou a pé. A pé, caminhando, com meus pés empurrando o chão, minha panturrilha começando a queimar, eu sou o cara mais pacato, do bem e tranquilo do mundo. Mas quando eu pego um carro…

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Sátira e Política: um caso de amor

O que faríamos nós, autores satíricos, se não fosse a Política? Ou, melhor, se não fossem nossos amigos políticos? Muito menos do que fazemos hoje. Talvez estivéssemos até mesmo desempregados.Talvez conseguíssemos fazer sátira dos costumes, dos economistas, dos advogados (sempre perigoso, pois gostam de nos processar tanto quanto os políticos…) e de outros assuntos menos empolgantes.

Mas por que a política é tão empolgante? Por que apontamos sempre o erro dos políticos, se são como nós seres humanos frágeis e falíveis? Não sei, leitor, mas talvez seja porque eles escolheram – ou o povo os escolheu – para ir para a grande arena do mundo decidir o que é ou não melhor para nós. Enfim, eles, quer por nascimento ou por escolha individual, mostraram ânimo para entrar na dita vida pública. E não se engane, leitor, mas, desde o começo da democracia, quando a coisa pública era privativa dos cidadãos gregos (os outros, como mulheres e estrangeiros, não tinham lá muito espaço…), vivíamos (nós enquanto seres humanos) querendo que os políticos resolvessem todos os nossos problemas. Sim, eles seriam os nossos salvadores. Os salvadores da pátria. Mas, ai de nós!, eles conseguiam, sim, era arrumar mais trapalhadas. Tudo bem, dizíamos. Resolva esse problema que você mesmo inventou ou colocamos outro aí para resolvê-lo. Aí é que era guerra mesmo!

sábado, 28 de maio de 2011

Carro de luxo para os nossos representantes é pouco…

8763206-old-rusty-car-next-to-a-poor-house-vladivostok-russiaCarros de luxo para nossos representantes? Que absurdo, não? Um ultraje, um desastre, um descaso, uma desumanidade!

Uma desumanidade contra nossos representantes!

Concorda comigo, leitor? (Pois se não concorda, discorde nos comentários!)

sábado, 21 de maio de 2011

Palocci para Ministro do Desenvolvimento


Vejamos, meus caros leitores, quem você gostaria que fosse o Ministro do Desenvolvimento?
Alguém que saiba o que é fazer a coisa crescer!
Palocci sabe fazer a coisa crescer. O patrimônio dele aumentou 20 vezes em quatro anos!
Imaginem, leitores, o que ele pode fazer com o PIB desse país.
Ele já foi Ministro da Economia. Hoje é da Casa Civil, mas convenhamos, leitores, que nem economia, nem política é com ele, mas sim desenvolvimento! Ganhar dinheiro e não embarreirá-lo!
(Tendo em vista o alto desempenho da empresa dele, acho que ele faz jus a uma participação nos lucros, caso venha a ser o nosso Ministro de Desenvolvimento. Tomara que isso aconteça!!!)

sábado, 14 de maio de 2011

Paraguai ataca!

Depois de uma série de exigências furiosas, o Paraguai conseguiu o que queria.

O Brasil não aguentou a força desta superpotência que faz até tremer os EUA e a China juntos.

Vamos pagar mais caro a conta de luz!

Paraguai, por meio de medidas drásticas, ameaçou ir à guerra contra o Brasil se não fosse concedido tal aumento. Entre essas medidas, está o fechamento da fronteira do Brasil-Paraguai, o corte das relações diplomáticas, a exclusão do apoio paraguaio para o Brasil entrar no conselho de segurança e, pior de tudo para os fumantes inveterados!!!, o bloqueio do contrabando clandestino de cigarros (e outros entorpecentes) para o nosso país. Que absurdo!

Entre outras razões para o aumento, o Chanceler paraguaio alegou a recente carestia dos preços: “O Tombini parece que não está turbinando o Banco Central contra a inflação. Como vamos comprar nossas bugigangas aí no Brasil sem um aumentinho?”

Por medo da reação paraguaia, uma verdadeira potência mundial, o Brasil cedeu.

E é você, meu caro contribuinte, quem vai pagar a conta.

Mas não é sempre você que paga?

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Quem é que tem moral?

O político Tomás Armando Mutretas, que já tinha dado sua contribuição sobre o tema de Ficha Limpa x Ficha Suja aqui, voltou com esse discurso único. Ele, diante das diversas acusações contra políticos de seu partido, Partido Governista a Qualquer Custo, ou PGQC, ou simplesmente Partidão de Todos Que Querem Se Dar Bem, o PTQQSDB, políticos esses que participaram de esquemas de pagamento de mesadas, o Mesadão, e outras irregularidades e que agora, depois de um tempo afastados, estão de volta ao partido.

Vamos ao discurso do excelentíssimo deputado Tomás Armando.

Senhor Presidente, senhores deputados e senhoras deputadas, venho aqui hoje para expressar a minha mais ultrajada e indignada estupefação diante das acusações contra meus nobres e estimados colegas de partido. A imprensa, sempre contra nós, pobres políticos, a imprensa, essa máfia de inescrupulosos  jornalistas, a imprensa, que sempre me atacou e nos atacou, mas me atacou de forma pessoal e totalmente injustificada, afirmando que eu tinha desviado verbas para pagar a casa de uma suposta amante… Enfim, já estou meio perdido com meu discurso, por causa da emoção, do transtorno e do ódio. Mas tudo bem, nobres colegas. Eu quero dizer que essa maldita imprensa agora vem atacar meus nobres colegas de partido que haviam sido injustamente acusados do MESADÃO!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Diálogo entre um otimista e um pessimista

Otimista – Você viu, meu caro, que o STF aprovou a união estável entre pessoas do mesmo sexo. É um grande passo para o Brasil. Para acabar com o preconceito.
Pessimista – Pode ser, mas eu acho que não.
O – Por que não, meu amigo? Agora casais homossexuais têm os mesmos direitos de casais hetero…
P – Tudo bem. É um avanço, mas acho que o preconceito não vai acabar não. Talvez até aumente.
O – Meu caro amigo, creio que você tenha uma visão muito pessimista da vida...
P - Se você tá dizendo...
O – Eu acho que o preconceito vai acabar sim. Por exemplo, o Congresso vai votar a lei contra a Homofobia.
P – No congresso? Bem, lá essa lei não passa. Já viu como tem uma bancada extremamente retrógrada.
O – Então que eles façam uma consulta popular…

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A Morte de Obama, digo Osama

obama e osama
Osama Bin Laden morreu. Agora teremos um post sério para variar… Sério mesmo? Fica a critério de vocês, caros leitores.
Mas Osama Bin Laden morreu. É fato. Pode até ser que, por terem dado sumiço no corpo dele momentos depois de sua morte, alguém depois de um tempo venha e diga que tinha visto Osama na esquina, ou no supermercado. Outros vão usar Osama para os seus próprios ataques terroristas (como se não fossem de qualquer outro modo…). Outros ainda vão alegar que são as encarnações do dito-defunto. Enfim, Osama, que já era um mito, vai continuar sendo…

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Inflação, o monstro bonzinho


Um economista disse que todo mundo se acha economista. Sobretudo políticos…
Eu, que não sou economista, que não sou nada aliás, vou dar meu pitaco em matéria tão séria. Ou melhor, tão exotérica. Sim, basta alguém normal começar a cursar economia que, logo, ele está dizendo que tudo é economia, demanda, oferta, elasticidade, etc. Interessante que um historiador vai dizer que tudo é história; um político que tudo é política… Bem, mas não é sobre isso que vamos conversar.
Vamos falar do bicho-papão, moçada. Vamos falar da inflação.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Big Brother da Política

Gostou da ideia, leitor?
Imagine uma câmera atrás de seu político vinte e quatro horas por dia? Imagine uma equipe inteira atrás de nossos ilustríssimos políticos, registrando todas as conversas, todos os encontros, todas as maracutaias?
E sem aquela desculpa: “isso aqui é minha privacidade!” Tem que ser vinte e quatro horas. Mesmo no país calvinista e hipócrita como os EUA (ô meus amigos norte-americanos, é só uma brincadeirinha, viu?), Bill Clinton ainda mandou ver na Casa Branca!!!
Por isso, nosso Big Brother Político não vai ter espaço para nada. O político tem que encarar a vida pública vinte e quatro horas por dia.
E não só durante as eleições, como eu sugeri em minha Reforma Política, mas durante o tempo todo.
Se não aguentar, nem vem!
Se quiser servir o povo, pode servir aparecendo de verdade nas telinhas (e não naquelas maquiagens da realidade chamados programas eleitorais).
Mas tem que tomar cuidado com o político. Vai que ele se acha vítima de bullying!

sábado, 23 de abril de 2011

Retorno improvável

Vá lá, meus amigos, que retornar aqui, depois de tantos meses, é como… é como… Ainda não tenho uma imagem apropriada aqui. Posso afirmar que seria como uma recaída. Uma daquelas recaídas feias. O cara fica meses sem tocar em um copo com álcool e, num belo dia, toma aquele porre desgraçado, descomunal, daquele tipo de se perder nos confins do inconsciente. Bem, meu retorno seria como esse porre. Um porre absoluto. Um porre fundamental. Uma recaída total. Mas…
Ainda assim, com um pé atrás.
Nesses meses aprendi muito sobre a natureza humana. Sobretudo que algumas pessoas não têm nenhum escrúpulo. Bem, disso eu já sabia, mas somente em teoria. Não na prática. O que dá uma luz muito mais vigorosa sobre o assunto.
No entanto, conforme meus preceitos insubornáveis, aqui não é espaço para confissões pessoais.
Além disso, meus meses de afastamento não foram meses de paralisia total. Sobretudo em minha escrita mais pessoal. Estou escrevendo. Se for um lixo, que eu não consiga publicar (o que, infelizmente, não é o que acontece com os lixos literários…). Se eu conseguir publicar, vocês vão ler (ou não, tendo em vista que me ler aqui é muito diferente de ir a uma livraria, desembolsar o dinheiro e comprar o livro) algumas firulas diferentes das firulas escritas aqui.
Aqui eu quero voltar com um ou outro post. De vez em quando. Com muito compromisso com a seriedade.
E a ironia, claro.
Um ou outro post para embaralhar as (minhas) ideias.
Afirmo tão-somente que este espaço ainda está aberto para o que der e vier.

A Ironia do Mundo

 

Isso mesmo, meus amigos.

O mundo nos reserva uma grande ironia.

Há todo tipo de atrocidade ocorrendo; há morte em massa em alguns países; há massacres e genocídios; há, agora, neste exato momento, alguém tramando a mais suja e bandida maldade contra alguém que não tem nada com isso.

Mas tudo bem! O mundo continua girando. Maldade gera maldade, com certeza. Mas nós temos memória de peixe. Esquecemos tudo. Principalmente, se nada ocorreu conosco ou com algum familiar. Nós vemos a atrocidade no noticiário, comentamos que horrível por algumas semanas, mas, depois, prestamos atenção no casamento do príncipe lá da Indonésia (por favor, ponto irônico aqui!!!)…

Essa é a ironia. E o mundo continua o mesmo…

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