domingo, 22 de abril de 2012

Regras para se escrever Regras para Escrita

Caro leitor, se você já se dedicou ao ofício literário, se já escreveu pelo menos um parágrafo que, segundo parentes seus (sobretudo aqueles que não têm nenhum apreço pela literatura ou que “amam” literatura demais...), ficará para a eternidade, então, meu amigo leitor, você já está habilitado a escrever algumas regras para escritor.

Esse gênero não é novo. No entanto, com o passar do tempo, tornou-se uma moda entre escritores. Você, como um escritor neófito, não pode jamais duvidar do poder da moda no meio literário. Ela é responsável pelos sucessos estrondeantes que repentinamente somem, pelas discussões calorosas que se olvidam em seguida e pelas regras eternas que duram até... à próxima moda.

Assim, se você quer embarcar no táxi das regras de escritor, não se esqueça de algumas regrinhas básicas a se seguir para escrever regras de escrita:

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Sátira e Moral

Uma frase de Otto Maria Carpeaux:

Grande sátira não é possível sem rigorosos critérios morais; o satírico é satírico porque os seus critérios morais são mais rigorosos do que os do seu ambiente.

Essa frase se refere a Jonathan Swift e está na monumental História da Literatura Ocidental (vol. 4, página 874, 2ª edição).

Trata especificamente da moralidade do satírico que é mais forte do que a de sua época.

domingo, 15 de abril de 2012

Proposta para acabar com a Corrupção no Congresso Nacional

Os últimos acontecimentos têm nos deixado estarrecidos. Mais um caso de corrupção no Congresso Nacional! A relação de Carlinhos Cachoeira com políticos está sendo um tsunami no meio político. Aparentemente (e devemos tomar cuidado com o que dizemos, pois Carlinhos Cachoeira tem um excelente batalhão de advogados...), Cachoeira corrompeu a torto e a direito, a tudo e a todos, políticos do DEM, do PSDB e do PT. Mas o que é isso?! Os corruptos não obedecem a nada, nem, ao menos, à filiação partidária. Eles corrompem quem estiver pela frente, ou melhor, quem estiver, de preferência, no poder. Só respondem a um deus, ao deus do Dinheiro, e corromperiam até a mãe se a mãe estivesse no cargo de prestígio.

O último caso nos deixou estarrecidos, mas também indiferentes. Estamos enojados, mas – e pior – acostumados! Sentimos o fedor, o fedor nos incomoda, mas não lembramos mais quando o ar era límpido. É difícil admitir mas não acreditamos mais em políticos honestos!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Proposta para o Casamento Homoafetivo

Meus prezados, como somos bem informados, sabemos que a união civil entre pessoas do mesmo sexo ou uniões homoafetivas foram reconhecidas pelo Supremo Tribunal Federal em uma decisão histórica. É claro que tal decisão foi um grande avanço dos direitos dos homossexuais e, por conseguinte, no direito de todos nós, mas a união civil, apesar de praticamente abranger todos os aspectos do direito civil e familiar, não é ainda o tão sonhado direito de se casar. O casamento, ato em que solenemente duas pessoas se unem para formar uma família, ainda está longe das mãos dos homossexuais. Enquanto os heterossexuais podem usufruir as benesses (e malefícios...) do casamento, isso está fora do alcance dos homossexuais.

terça-feira, 10 de abril de 2012

A Fúria das Torcidas ou Uma Explicação (nada…) Filosófica sobre uma Paixão

Tornou-se um pouco rotineiro torcedores se matarem por causa de seus times, ou mesmo ameaçarem jogadores por não estarem se empenhando devidamente (segundo eles), ou ainda atos de vandalismo quando o tão amado time perde ou perde de forma vergonhosa. Não podemos duvidar do poder irracional (alguns diriam emocional) que o futebol evoca no povo brasileiro. Claro que é totalmente irracional. Os torcedores, por meio da catarse, vivem e sofrem, choram e gritam, vibram e se desesperam de acordo com o resultado de uma partida de futebol.

E para quê? Para nada, obviamente. Ou melhor, para matar o tempo.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Literatura Preconceituosa ou Elevar o Politicamente Correto ao Máximo

Uma das polêmicas atuais, no meio cultural, é o pedido, por parte de uma ONG, de retirar das escolas italianas o clássico de Dante Alighieri, A Divina Comédia.

Tal polêmica lembra as outras tentativas de se censurar ou de corrigir autores como Monteiro Lobato, no caso brasileiro, e Mark Twain, no norte-americano.

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