terça-feira, 28 de junho de 2011

Invasão de hackers não afeta Santas Sátiras

Como esse blog é muitíssimo visitado (cerca de 3 visitas por semana, aí incluídas a de seu criador e autor…), como ele é mundialmente conhecido (foi visitado em dezembro de 2008 por um brasileiro perdido na Noruega…), como é debatido na imprensa mundial (foi publicado um artigo no jornal do bairro, de autoria deste nobre escriba), como ele cegamente defende nossos representantes (desnecessário dizer…), os hackers tentaram invadir o nosso servidor e escrever algumas mensagens terroristas.

Eu, como um blogueiro altamente instruído, ainda os sacaneei e afirmei que eles nunca conseguiriam tomar de mim a minha amada senha, que, por acaso, era (e ainda é…) 123456…

Eles riram, me agradeceram e tomaram meu blog!

Por favor, senhores hackers, aqui está meu pedido. Devolvam meu blog! Não me deixem sem ele!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

O Pessimista Radical e O Otimismo Psicótico

Claro para ser pessimista é preciso ser radical. É preciso ser pessimista até o fundo da alma (se você acredita em alma, tudo bem! Caso contrário, é figura de linguagem!). O cara não pode ser pessimista quando está chovendo e otimista quando está sol. Tem que ser pessimista sobretudo quando o dia está ensolarado. O dia ensolarado é uma conspiração cósmica para afirmar que a vida é boa. A vida é boa, meus caros, mas depende das condições de temperatura e pressão. A vida é boa, o pessimista radical pode afirmá-lo, mas a vida boa é muito precária. Qualquer alteração nas condições e adeus vida boa! A vida é boa, o pessimista radical terá a coragem de dizê-lo, mas o comum é a vida miserável, a vida miserável em todos os seus matizes, desde a vida miserável dos pobres à miséria moral dos ricos.

domingo, 19 de junho de 2011

Partido dos Sem-Vergonha fracassa! Tomás Armando Mutretas se exime de culpa…

Realmente o Partido dos Sem-Vergonha foi um fracasso total. Depois de defender a ideia de que os políticos deveriam assumir publicamente e sem maiores pudores sua sem-vergonhice e de que isso seria uma nova forma de se relacionar com os eleitores, Tomás Armando Mutretas denunciou os antigos colegas de partido de serem sem-vergonhas enrustidos, o que, obviamente, causou grande celeuma.

sábado, 18 de junho de 2011

Emprego dos Sonhos: Ambientalista na Floresta Amazônica

Você é um idealista, leitor? Acredita que, se todo mundo desse as mãos, o mundo seria um lugar melhor? Acredita que, se não houvesse armas de fogo no Brasil, a violência acabaria? Acredita (essa é boa, leitor) que a literatura pode mudar o mundo (mas o que é que a literatura tem a ver com esse tema?)? Acredita que, se não lutarmos para defender a floresta amazônica, o mundo vai deixar de existir?

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Partido dos Sem-Vergonha

Tomás Armando Mutretas retorna aqui para declarar a inauguração do novo partido político brasileiro. O partido dos Sem-Vergonha. Com a palavra sua excelência, Tomás Armando Mutretas:

“Meus caros colegas, venho hoje aqui com muita alegria convocar todos os nobres cidadãos e cidadãs do Brasil para a criação do que será e do que já é o maior e melhor partido do Brasil, o Partido dos Sem-Vergonha!

“Sim, nós, sem-vergonhas, não ficamos propriamente dentro dos armários, como nossos colegas homossexuais, mas ficamos muito tempo na escuridão, na moita e na artimanha. Usávamos de subterfúgios vis para esconder nossa condição de mau-caráter. Quando alguém nos acusava em plenário que éramos uns sem-vergonha, ficávamos indignados (ou fingíamos indignação, melhor dizendo), entrávamos com processos de calúnia e difamação, para que nosso eleitorado continuasse votando em nós. Mesmo que nossa sem-vergonhice chegasse a extremos como, por exemplo, quando possuímos não só amantes fora de casa, mas verdadeiros haréns, ou quando usávamos o dito dinheiro público para os nossos privadíssimos interesses, nós tínhamos, é verdade, a cara dura de afirmar, pela nossa mãe mortinha, que éramos inocentes. Os menos hipócritas afirmavam apenas que todo mundo é inocente até que se prove o contrário…

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Quer atingir o Nirvana? Pega um carro e encare o trânsito…

Meus amigos, por natureza, sou um cara pacato, tranquilo e do bem, como dizem por aí. Se me xingam na rua, eu penso: “Talvez, eles tenham razão…” Se me esbarram enquanto sossegado faço o meu caminho, eu penso: “Puxa! Que chato! Eu fiquei no caminho deles. Peço desculpas”. Se me respondem atravessado quando peço alguma orientação, eu penso: “Vai ver ele ou ela está estressado ou estressada. Outra hora eu peço uma orientação mais condizente…” Então, eu sempre mantenho paciência quando estou a pé. A pé, caminhando, com meus pés empurrando o chão, minha panturrilha começando a queimar, eu sou o cara mais pacato, do bem e tranquilo do mundo. Mas quando eu pego um carro…

Web Analytics