domingo, 19 de junho de 2011

Partido dos Sem-Vergonha fracassa! Tomás Armando Mutretas se exime de culpa…

Realmente o Partido dos Sem-Vergonha foi um fracasso total. Depois de defender a ideia de que os políticos deveriam assumir publicamente e sem maiores pudores sua sem-vergonhice e de que isso seria uma nova forma de se relacionar com os eleitores, Tomás Armando Mutretas denunciou os antigos colegas de partido de serem sem-vergonhas enrustidos, o que, obviamente, causou grande celeuma.

Tomás Armando Mutretas alardeava que o PSV seria o maior partido do Brasil, tendo em vista o grande número de sem-vergonhas neste país.

“Eu tenho certeza de que, em breve, seremos o maior partido do país. Do país? Do mundo!”, havia afirmado o entusiástico Tomás Armando Mutretas.

Os antigos colegas, agora inimigos mortais, riram dessa declaração do senhor Mutretas. “O Tomás deve estar com algum problema psicológico…”, zombou um político que quer se manter anônimo.

Claro que o fracasso ficou evidente quando ninguém se filiou ao novo partido.

Há mais de uma semana, o partido foi lançado e nada!

Tomás Armando Mutretas não foi encontrado pela equipe deste blog. Um de seus assessores disse, extraoficialmente, que ele estava muito ocupado se divertindo em Miami para se preocupar com isso.

Perguntado sobre o seu futuro na política, o assessor respondeu que, para isso, sempre há um jeito.

A inovadora ideia de Tomás Armando Mutretas, segundo o cientista político Papo Furado, foi vã por não levar em consideração o medo da classe política atual. “Os políticos têm muito medo de se filiarem a qualquer inovação. O Partido dos Sem-Vergonha seria um avanço no atual estado da política nacional. Seria um passo para… hã?… a sem-vergonhice escancarada! Bem, mas já não estamos nesse estágio? Acho que o que Tomás Armando Mutretas propôs seria um passo para além da sem-vergonhice escancarada. Infelizmente, os políticos são muito conservadores nesse aspecto…”

Hoje, antes da publicação deste post, Tomás Armando Mutretas entrou em contato com a nossa produção para afirmar o seguinte: “Não foi culpa minha! Claro que não foi! A culpa nunca é minha! Eu tenho a necessária cara-de-pau para afirmar isso. A culpa é da sociedade. Não minha. Nada que faço de errado é culpa minha. Só isso que quero dizer!”

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