sábado, 23 de abril de 2011

Retorno improvável

Vá lá, meus amigos, que retornar aqui, depois de tantos meses, é como… é como… Ainda não tenho uma imagem apropriada aqui. Posso afirmar que seria como uma recaída. Uma daquelas recaídas feias. O cara fica meses sem tocar em um copo com álcool e, num belo dia, toma aquele porre desgraçado, descomunal, daquele tipo de se perder nos confins do inconsciente. Bem, meu retorno seria como esse porre. Um porre absoluto. Um porre fundamental. Uma recaída total. Mas…
Ainda assim, com um pé atrás.
Nesses meses aprendi muito sobre a natureza humana. Sobretudo que algumas pessoas não têm nenhum escrúpulo. Bem, disso eu já sabia, mas somente em teoria. Não na prática. O que dá uma luz muito mais vigorosa sobre o assunto.
No entanto, conforme meus preceitos insubornáveis, aqui não é espaço para confissões pessoais.
Além disso, meus meses de afastamento não foram meses de paralisia total. Sobretudo em minha escrita mais pessoal. Estou escrevendo. Se for um lixo, que eu não consiga publicar (o que, infelizmente, não é o que acontece com os lixos literários…). Se eu conseguir publicar, vocês vão ler (ou não, tendo em vista que me ler aqui é muito diferente de ir a uma livraria, desembolsar o dinheiro e comprar o livro) algumas firulas diferentes das firulas escritas aqui.
Aqui eu quero voltar com um ou outro post. De vez em quando. Com muito compromisso com a seriedade.
E a ironia, claro.
Um ou outro post para embaralhar as (minhas) ideias.
Afirmo tão-somente que este espaço ainda está aberto para o que der e vier.

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