sábado, 8 de agosto de 2009

Brasileiros e brasileiras, ou, tanto faz, humanos


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Estou aqui novamente, amigos meus.


Venho comentar essas últimas sórdidas notícias. Notícias desse "grande" país chamado Brasil. Bando estranho esse! Países! Como vocês conseguem catar piolho de tanta gente? Prefiro bandos menores...


Mas voltemos ao nosso assunto.


Um grande escritor (pois vocês não sabem, mas aprendi a ler enquanto estava em meu presídio - que vocês carinhosamente chamavam zoológico), chamado Isaac Bashevis Singer, escreveu, uma vez, que o mundo era uma combinação de matadouro, bordel e asilo de loucos.


Desnecessário afirmar que concordo com ele. De minhas observações, noto que o caminho da humanidade é a insânia completa. Tanto mais insano quanto mais razões vocês dão para os seus crimes.


Aqui, no Brasil, vemos o ocaso dos políticos, em especial, dos senadores da República.


Vejam bem, não sou de nenhum partido.


Se fosse, seria do partido dos Chimpanzés (porque não me dou muito bem com gorilas, orangotangos, humanos e outros primatas), mas, mesmo no partido dos Chimpanzés, há muitos problemas de relacionamento. Mas, vá lá, não sou de nenhum partido. Todos se quebram diante dos interesses ocultos.


Os partidos de Ontem, quando comparados com a situação de Hoje, veem-se esvaziados de ideais e bojudos de vergonhas. Ou melhor, de sem-vergonhas. É a história de todos os partidos. Não só dos brasileiros. Não só de um partido, em particular, que, há pouco, assumiu o poder. Nem de outro partido que, há muitos anos, vive do poder, para o poder e com o poder.


Quem assume a responsabilidade do poder, pega na chave do Tesouro. E são muitos os que querem agradar os detentores da chave do Tesouro. Interesses e ideias se misturam. O que era ruim em um momento, torna-se excelente negócio em outro.


Vale tudo para manter a popularidade. Se ela estiver alta, ótimo. Se estiver baixa, é só fazer um programa social.


Um brasileiro gritou: Não aguento mais o Brasil!


Pois eu afirmo que, se ele fosse sueco, angolano ou norte-americano, não aguentaria a Suécia, Angola ou os EUA.


O problema não está no ser brasileiro ou no ser político, mas, sim, no ser humano
.


Há um ditado: o poder corrompe. Um grande escritor, Frank Herbert, não concordava. Afirmava ele que o poder atrai os corruptos. E que o poder absoluto atrai os absolutamente corruptíveis.


Sou mais radical: acredito que todos os humanos são corruptos. Mesmo os mais inocentes. É só achar o momento propício!


Assim, o que está acontecendo no Senado, se olharmos bem para os outros poderes, será tão diferente assim? O Senado está passando por uma crise. Uma crise em que as máscaras começam a cair, a verdade é dita, a mentira é gritada, e as hipocrisias todas se encontram.


Realmente, um verdadeiro circo. Não o Senado, Deus me livre de falar mal de tão distinta instituição (é só assistir a TV Senado para percebemos como ela é distinta!), mas toda a raça humana.


Eu me rio das humanadas (em comparação ao que vocês chamam macacadas) que vocês faziam enquanto estava em minha jaula, e agora, do Limbo, continuo rindo.



Bem, até a próxima.

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