quarta-feira, 28 de julho de 2010

Autossatirização: nova forma de promoção deste blog

Em meu último post, ensaiei uma modalidade de autopromoção. Linkei vários posts desse meu humilde blog e um de outro blog, para, ao mesmo tempo, recuperar alguns textos antigos e me promover na blogosfera.
Mas, diante de minha ignorância, percebi que esta nova tentativa de promover este humilde blog mais uma vez fracassou, para deixar bem claro minha desilusão.
Pois, tantos blogs há na blogosfera quanto estrelas no céu, para ficarmos com uma muito surrada imagem. E, com o desafio 7 links, mesmo desejando, se eu fosse ler todos os links de todos os blogs que participaram do desafio (e eu li vários; alguns, interessantes; outros, nem tanto…), mas se eu fosse ler realmente todos, deveria abolir todas as outras preocupações e afazeres de minha vida, para tão-somente ler os links do desafio. Não me sobraria tempo para mais nada.

Com a internet, temos o excesso de informação, o excesso de textos, o excesso de imagens, o excesso do excesso. Para mim, tudo bem. Eu sou um autor satírico que gosta de alguns excessos, mas não de todos, obrigado. Dessa forma, minhas promoções ficaram ao deus-dará. Sou mais um entre muitos. Que meu trabalho (ou falta de…) fique patente neste humilde arquivo de textos. Deixarei ao google (que ainda dominará o mundo a custa de Bill Gates…) me mandar os mais interessantes (ou não muito…) leitores deste planeta.
Me acusarão de não querer leitores ou – pior – de os ter tão poucos. Da primeira acusação, eu me defendo. Quero leitores, quero ser lido, mas me recuso à leitura apressada, sem tesão e atenção, só procurando imagens, vídeos, etc. que parece ser a tônica dominante na internet e, em particular, no Brasil – fato deveras estranho tendo em vista o alto nível de alfabetização de nosso povo e o elevado patamar de nossa educação pública e particular, mas vai entender… Da segunda acusação, não me defendo não, pois é verdade. Ainda assim, muitos parecem tomar a verdade como a pior das difamações (vai entender também…).
Dessa forma, aquele visitante que, um dia, sem bem perceber onde está entrando, abrir uma página do Santas Sátiras, ler uma ou duas linhas, atentar para seu engano, logo ele fechará a guia ou janela de seu navegador, aumentando ainda mais a taxa de rejeição em todos os contadores de visitas em que este blog está inscrito (e o bendito do Blogger incorporou o seu próprio contador…). Mas àquele que acessou o blog e, por conjunções insondáveis do destino, continuou lendo o blog, uma ou outra página, entendeu ou não entendeu, mas apreciou alguma frase, algum chiste, algum comentário, a esse dou todos as congratulações possíveis e que seja muito bem vindo.
Sou um escritor. E tento ser um escritor satírico. Se esse blog merece alguma promoção, de agora em diante, será a autossatirização (é junto ou separado? – agora, não sei mais). Escrevo. Gasto meus parcos recursos linguísticos neste blog para exorcizar meus próprios demônios, como diria um escritor mais sério do que eu, mais comprometido do que eu, mais nobre do que eu. Sou apenas um escritor vagabundo e amador. Quando me profissionalizar, entrarei no sindicato e exigirei que me chamem senhor escritor ou doutor escritor, como todos os doutores gostam de ser chamados neste país.
Mas até lá…

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