
É grande a presunção do ser humano considerar-se o ápice da criação Divina ou da Natureza.
Posso afirmar que vocês nada disso são. Apenas, são os renegados da Natureza. Tão fracos que precisam de seus grandes tacapes!
Sei muito bem que muitos humanos não acreditam nem que somos parentes: eu e vocês, enquanto espécie, é claro.
Foi necessário um homem, a quem chamam de cientista, cujo nome, se me lembro, era Charles Darwin, dizer a vocês que nós éramos parentes e filhos de um descendente em comum.
Só dessa afirmativa podemos demonstrar que vocês, seres humanos, não estão com nada. Muita empáfia e muita postura.
Nós, os chimpanzés, também temos tudo o que vocês têm. Temos guerras, bandos, machos dominantes e fêmeas no cio.
Só que somos mais estóicos.
Para que sair da floresta?
Ainda não entendi o propósito disso. Sair da floresta foi o erro da raça humana. Erro que nos condenou a todos, se bem ouso dizer.
Por que tudo construir, numa ânsia desenfreada? Construir casas, edifícios, lanchonetes, museus, cemitérios, parques e, o pior de todos, zoológicos?! Por que fazer tudo isso se tudo isso será comido pela Mãe Natureza?
Por que dar-se o trabalho de tudo mudar de lugar? Só para tudo destruir num frenesi descomunal? E isso por quê? Por despeito? Por não conseguirem viver na floresta? Por seus membros não serem fortes o suficiente para agüentar as horas e horas pendurados nas árvores?
A Mãe Natureza, grande deusa que vocês esqueceram e que vocês ofenderam, ainda rirá por último.
Não interessa a ela quanto tempo levará. O Tempo sempre está do lado dela.
Não interessa quantas florestas vocês derrubarão ainda.
Não interessa quantos seres inocentes vocês matarão, apenas por ganâncias, e não por necessidade.
Quando os últimos de vocês ainda rastejarem por esta terra, quando os últimos de vocês ainda viveram nessa movimentação desenfreada que vocês, por incrível que pareça, chamam vida, a Mãe Natureza abrirá a sua boca descomunal e os engolirá a todos.
O problema é que, até lá, vocês ainda farão um grande estrago e nós todos é que pagaremos o pato (com minhas escusas para o colega animal...)
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