Nada pessoal.
Realmente, nada pessoal. A não ser uns e outros pensamentos saídos diretamente da minha cabeça.
Esta é a verdade.
Só em alguns momentos vou me manifestar como indivíduo. Em todos os outros, apenas como sátiro.
Sou um escritor. Escrevo.
Da minha escrita, bastam as minhas palavras.
Sátiras são sátiras.
Quem entender que entenda.
Quem não entender, paciência.
Sou um velho, penso como um velho e resmungo como velho.
Minha visão de mundo é de uma constante guerra entre a consciência e a intemperança, entre liberdade e libertinagem, entre tédio e desespero.
Somos humanos e deveríamos ser mais.
Somos humanos. Nada a acrescentar.
Meus resmungos e imprecações de nada servem, neste vasto mundo.
Mas, se só de resmungos e imprecações vivo eu, tentarei transformá-los, como os alquimistas tentavam transformar ferro em ouro, em anotações e anotações, sempre que possível, cômicas.
Porque, se acredito em poucas coisas, uma dessas coisas é na comédia.
O humor nos salva.
Por enquanto.
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