
Na medida do possível, este blog tem um único propósito: apresentar sátiras sobre assuntos caquéticos, contemporâneos e eternos. Assuntos humanos. Só.
domingo, 27 de setembro de 2009
O Manual dos Manuais de Auto-Ajuda

Objetivo deste Blog
domingo, 20 de setembro de 2009
Como criar um fiasco de blog

quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Muntadhar al-Zaidi: o homem que jogou os sapatos em Bush

domingo, 13 de setembro de 2009
Sarney: um exemplo de perseverança
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
Da Necessidade dos Jogos

segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Por que me ufano de meu país
Da Necessidade da Guerra(?)
Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.
Quincas Borba, grande filósofo
Mas, depois que a máquina entrou no jogo da guerra, os conflitos perderam o glamour inicial. É só ver no Último Samurai de Tom Cruise. Assim, os cidadãos, tementes a Deus, quiseram banir a guerra como forma de resolução de conflitos. Leiam a Carta das Nações Unidas e verão que o mundo seria um lugar muito melhor se todos se resignassem e obedecessem os EUA... Não seria um mundo bem mais simples? Pelo menos, para os norte-americanos.
Também creio que, com a criação da bomba atômica (ai de nós, por Nagazaki e... como era mesmo o nome da outra cidade?), os seres humanos pensem bastante antes de começar uma nova guerra. Pelo menos, contra alguém que tenha a bomba. Se vocês tiverem e o outro não, pensem bem de quem é a vantagem.
E a Segunda Guerra foi causada por um homem, Hitler, que via na guerra a própria essência de evolução da espécie. Se os outros, sobretudo os ingleses e norte-americanos de então, acreditavam fielmente que poderiam evitar a guerra, dando de graça o que Hitler queria, como é que não perceberam que Hitler estava disposto a conseguir mais tirando à força? Só um Churchil, talvez... Quando os pacifistas ingleses viram que teriam de aturar uma ditadura alemã, os brios nacionalistas fizeram muito deles pôr entre parêntesis suas crenças e aderir à guerra. Pois, no jogo diplomático internacional, ninguém quer ficar por baixo, mas só por cima. Nem mesmo os homens tementes a Deus.
Pois, foi um homem temente a Deus, da Nação defensora da democracia, que iniciou uma guerra. De George Bush podemos falar horas e horas a fio. Já o fizemos grande líder da humanidade, em um post anterior, mas, desse grande líder, não podemos duvidar que era um homem muito inteligente e modesto.
Pois, vejam bem, o argumento que usou para iniciar a guerra no Iraque foi, ao mesmo tempo, brilhante e simplérrima. Você está na sua casa quieto, mas sabe que tem um inimigo. Você sabe que tem um inimigo e, por isso, tem um arsenal inteiro de armas em sua casa. Você, aliás, já deu uma surra nesse seu inimigo por alguma desavença anterior. O inimigo diz para você que não está produzindo ou comprando arma nenhuma. O inimigo diz que não tem intenção nenhuma de atacar você. Mas como acreditar no inimigo? Melhor mesmo acertar uma paulada na cabeça dele antes que ele acerte na sua. Está aí, meus amigos, a teoria da guerra preventiva. Melhor prevenir do que remediar... Mas o Saddam não tinha as armas de destruição em massa? Bem, detalhes... E, se não tivesse, poderia ter, não é mesmo? Por essas e por outras, é que Bush pode ser considerado um dos grandes líderes da humanidade.
Assim, também o argumento de que a guerra pode ser maléfica para a economia carece de fundamento. Pode ser prejudicial para parte da economia, mas, para a economia como um todo, muito pelo contrário. Basta recordar que a Alemanha passou por uma grave crise econômica antes da Segunda Guerra e que Hitler trouxe o crescimento econômico quando começou a se preparar para as batalhas. Dessa forma, a indústria bélica sempre agradeceu as eventuais guerras no mundo. E, se lembrarmos que a indústria bélica emprega muita mão-de-obra, não podemos ser indiferentes aos prejuízos para esses pais e mães de família. O que seriam deles se não houvesse guerras no mundo? Poderíamos ser indiferentes - como o somos - às guerras e genocídios que ocorrem todos os dias em algum lugar remoto do planeta. Poderíamos ser indiferentes à guerra que ocorre ao nosso lado, nas favelas. Poderíamos ser indiferentes a tudo, mas à queda na produção da indústria armamentista- isso é ir além dos limites.
Bem, acho que muito falei. Creio que nada provei, mas não era meu intento. Apenas um devaneio pelo que muitos consideram um mal, mas que é uma constante, ainda que intermitente, da vida humana. Pode ser que a guerra só desapareça da face da terra quando o último homem também desparecer...
sábado, 5 de setembro de 2009
A Vaca Mimosa se Apresenta ou a Revolta dos Animais

Venho aqui, a contragosto e com muita má vontade (e, obviamente, correndo perigo de ser "despachada" desta para melhor), me insurgir contra vocês, seres humanos, destruidores de meus iguais, sanguinários de minha espécie, carniceiros de minha prole.
Vivo no campo. Apesar de haver muitos pastos verdejantes, eu sei que sou uma prisioneira. Há cercas com arame farpado se eu andar para qualquer um dos lados. Muitos dos meus iguais não se importam, desde que tenham pasto e água.
Afirmam que basta ter comida e um pouco de espaço para caminhar. Aliás, aqui em minha prisão, há muito espaço. É uma das maiores prisões de gado que jamais vi ou verei. Sei qual é o meu destino. Uma vez, vi o que vocês fazem conosco! Com os meus próprios olhos!
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Hugo Chávez
Mais um grande líder da humanidade!
Pensei que só escreveria sobre líderes que não fossem mais líderes, isto é, que já tivessem perdido o seu cargo para outro. Mas não é o caso desse grande homem, desse líder único da esquerda revolucionária do mundo (quando não há mais outras opções!), desse novo Bolívar que vai unificar todo o continente hispano-americano e formar com os hermanos uma grande potência (contra a potência lusitana?)!
Muito provavelmente, ele não deixará o poder nas próximas eleições. Nem nunca mais. Será novamente eleito, nos braços do hercúleo povo venezuelano! O que são dez anos perante a implementação da república socialista? Nada. E só uma pessoa pode implementá-la. Quem? Acho que vocês já sabem a resposta...
Tentou chegar ao poder por todos os meios. Golpe tentou dar. Golpe, não, me desculpem... Revolução (que é como chamamos o nosso golpe!). Não conseguiu. Depois, foi para as urnas e se deu bem. De golpe para eleições e, de novo, para golpe só que agora contra ele, o Hugo Chávez.
E quem foi socorrê-lo nesse momento difícil? O nosso grande líder. O nosso grande guia. O nosso grande guru (espero ansiosamente ter um pouco de dinheiro para comprar o seu dicionário!). Luís Inácio Lula da Silva, que mais parece ser mãe dos nossos hermanos.
Quando Hugo Chávez chegou ao poder, ele sabia que ninguém o tiraria mais de lá, a não ser morto. Ou por um golpe militar, economicamente financiado pelos EUA (básico!).
Quando ameaçado pela maior potência do mundo (que mostrou uma enorme impotência perante a crise financeira mundial), Hugo Chávez é o único que tem coragem de se levantar e lutar contra a opressão estrangeira.
A Colômbia quer abrir suas bases militares para os norte-americanos? Só Hugo Chávez poderá nos salvar. Nem Fidel, nem Raúl. Só Chávez.
O que seria de nós sem tal líder? A quem recorreríamos?
Imaginem se déssemos ouvidos aos apelos dos jornais, estações de rádio e de tv que foram fechados. Eram todos vendidos para os interesses estrangeiros. Se não obedeciam a Hugo Chávez, não teriam chance na Venezuela. Esse negócio de liberdade de imprensa só serve em democracias fajutas, servas do capitalismo global e maquiavélico. Na Venezuela de Chávez, só há espaço para a verdade. Uma verdade. A de Chávez, é claro.
E tomem cuidado os norte-americanos. O seu tempo está passando. Se quiserem desafiar Hugo Chávez, é melhor se armarem. Pois, se mexerem com Hugo, Hugo começa uma guerra. Será como Davi e Golias. E Golias vai se dar mal...
Só uma inconveniente propensão para muito falar, é claro. Mais de um pensou, mas só um falou: por que não te calas? Tudo bem, porém. O muito falar provém do muito pensar, não é mesmo? E ninguém pode duvidar de que Hugo Chávez é um grande pensador. Agora, ele vai transformar as escolas de seu país em lugar de catequese de suas ideias. Nada como um pensador democrático e justo! Só há uma verdade, é claro! A dele!
Por isso e muito mais, gostaria de dizer que Hugo Chávez, junto com George W. Bush (acho que eles não se davam muito bem não...), é e sempre será um dos grandes líderes da humanidade!